sábado, 4 de agosto de 2012

"E se parará..."

Olha ai o orgulho, que há muito não aparecia!
Sabe aquela cantiga de pular corda, aquela assim: "um dia um homem bateu em minha porta e eu a-bri..."... A minha versão foi diferente... "Um dia o arrependimento bateu em minha porta e eu a-bri..." A sequência que se dá, não é tão fácil como a da corda, porque treinando todos os dias, não há quem consiga... Já a da vida real. Nem falo nada. 
Não acho que seja orgulho propriamente dito, até porque eu não teria razão. Eu me preocupo, eu me abandono e eu me desespero, eu só penso nisso, ao ponto de parar por muitos instantes, só que tem uma diferença: fui programada para cumprir o que eu falo, tão extremamente, que posso até não ter flexibilidade. E sempre venho pedir... Se quiser, dá um sinal, só unzinho. Você sabe sobre o que eu estou falando. É sim, você ai! (E só uma dica, não me pergunte, a mala aqui vai negar!)
Queria ter um fio de esperança, mas o mesmo foi esgotando, esgotando que até as coisas que eram de propósito que nunquinha me atingiam, agora atingem... Maldito dizer "nunca diga nunca", essa praga pegou. Eu sei com quem é, como está, e quer saber como estou agora? Pois é, conseguiu, com enjoo e com o ar me faltando. Mas é assim, né. Essas coisas acontecem. Espero que um dia eu supere, e consiga melhorar esse jeito esquisito de pular corda, que meus amigos que treinam todos os dias, reclamam, porque eu sempre estrago a brincadeira. E quem é meio culpado, nem sempre sente só a meia culpa... As vezes toma conta por inteiro. Como diria C.B "Mas você me conhece, eu faço tudo errado. Tudo errado..."
Acontece, Julya. Acontece.

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