segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Nostalgia clichê.

Do "blim-blon" da campainha, daquele som de chinelos batendo nas escadas, do cheirinho de amaciante e das risadas dos filmes, da cor branca da parede, das bonecas preferidas, do ciúme dos livros, do tamanquinho da moda, de me sentir princesinha, dos almoços de domingo após corrida no parque, do corsa verde água, da lancheira quadrada e que tinha espaço para um sonho de valsa, da pitchula, e de rebobinar a fita. Do cabideiro de bolsas coloridas e de todos os tipos, do estojão e de viajar todos os finais de semana pra algum hotel fazenda. Pensar em planos mirabolantes, querer ser mágica, fitoterapeuta ou mexer com terra. Até mesmo ser astronauta olhar a lua com paixão. De ser mimada e de ganhar todas as Barbies que eu pedia. De escutar "Con Te Partirò" ou "High". De brincar de gangorra na escola, de ganhar cestas de café da manhã, de brigar com as primas, de viajar sozinha com a avó e da mochila do Snoopy. Saudade de um passado presente e de não ter tanta responsabilidade.
Isso só está começando.

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